A partir de dados da PRF e de estudos internos da Skymark, o texto destaca como o esgotamento físico, a fadiga e a precarização das condições de trabalho aumentam significativamente o Risco na Profissão Motorista de Cargas Rodoviárias, afetando de forma direta a saúde, o bem-estar e o desempenho desses profissionais essenciais à logística nacional.

Introdução: a vulnerabilidade do motorista rodoviário e os desafios da segurança no transporte de cargas
A Skymark reconhece que o motorista rodoviário é o elo mais vulnerável da cadeia logística nacional. Este estudo busca compreender as causas dos altos índices de sinistros e apresentar caminhos para a preservação da saúde e segurança desses profissionais essenciais ao funcionamento da economia brasileira.

Fontes e métodos do estudo sobre saúde e segurança de motoristas nas rodovias
Foram utilizados dados da PRF (2025) e análises do banco interno da Skymark referentes a sinistros registrados em 2024. O estudo também considerou levantamentos complementares do SETCESP (2025) sobre rotina e hábitos da categoria.
Principais causas de acidentes e fatores de risco entre motoristas rodoviários
Em 2024, foram registrados 73.156 sinistros, 6.160 mortes e 84.526 feridos em rodovias federais. As causas predominantes estão ligadas a fadiga, sono, alimentação inadequada e pressão por prazos.
A pesquisa identifica seis fatores de risco principais:
- Sono e fadiga crônica
- Pressão por prazos e jornadas exaustivas
- Alimentação precária
- Sedentarismo
- Isolamento e impacto emocional
- Uso de substâncias estimulantes

Como a fadiga, o estresse e a precarização impactam a segurança no transporte rodoviário
A sobrecarga de trabalho e a ausência de políticas estruturais de apoio tornam a profissão de motorista um ambiente de alto risco. A fadiga e o estresse psicológico, aliados à falta de infraestrutura adequada nas estradas, criam um ciclo de vulnerabilidade contínua.
Conclusão: priorizar a saúde do motorista é essencial para reduzir acidentes e fortalecer a logística nacional
A saúde do motorista deve ser tratada como prioridade estratégica. Entender os fatores de risco é o primeiro passo para construir políticas corporativas e públicas voltadas à prevenção de acidentes e à valorização da categoria.